Perguntas Frequentes
O que causa as ondas de calor?
As ondas de calor são eventos caracterizados por um período de clima quente, com temperaturas acima do normal climatológico e com duração de dois ou mais dias. Geralmente, são causadas pela persistência de fortes sistemas de alta pressão que faz com que o ar quente fique aprisionado na superfície, formando uma espécie de doma de calor. Em razão das mudanças no clima, esses eventos estão se tornando mais frequentes, intensos e com maior duração.
Por que é importante monitorar eventos extremos de ondas de calor?
Porque eles podem ter impactos significativos na saúde humana, no meio ambiente e na economia. Altas temperaturas podem causar doenças relacionadas ao calor, como estresse e exaustão por calor, além de agravar condições médicas existentes. As ondas de calor também podem afetar negativamente a qualidade do ar e da água, danificar culturas e afetar o fornecimento de energia.
Por que é importante monitorar eventos extremos de ondas de calor?
Porque eles podem ter impactos significativos na saúde humana, no meio ambiente e na economia. Altas temperaturas podem causar doenças relacionadas ao calor, como estresse e exaustão por calor, além de agravar condições médicas existentes. As ondas de calor também podem afetar negativamente a qualidade do ar e da água, danificar culturas e afetar o fornecimento de energia.
Quais impactos os eventos extremos climáticos geram na sociedade e na saúde das pessoas?
Os eventos climáticos extremos podem ter impactos significativos na saúde humana, na economia e no meio ambiente. Por exemplo, ondas de calor podem levar ao aumento da mortalidade e internações relacionadas ao calor, enquanto chuvas intensas podem causar enchentes e deslizamentos de terra, afetando diretamente a vida das pessoas. O monitoramento desses eventos pode ajudar a prever e mitigar seus efeitos negativos.
Como o monitoramento das ondas de calor é feito?
As agências meteorológicas geralmente estabelecem critérios para definir uma onda de calor. Em geral, são definidos como um período de vários dias consecutivos em que as temperaturas estão significativamente acima da média sazonal e acima do percentil (que variam conforme os locais). Os dados são coletados pelos institutos meteorológicos responsáveis.
Como o monitoramento pode nos ajudar a prever e mitigar seus efeitos negativos?
O monitoramento de ondas de calor pode ajudar na previsão de eventos futuros, permitindo que as autoridades e a população se preparem adequadamente. Além disso, pode ajudar a identificar áreas em risco de sofrer com o calor extremo, permitindo que medidas preventivas e de mitigação sejam tomadas, como a abertura de abrigos para pessoas em situação de rua, a instalação de equipamentos de refrigeração em locais públicos e a distribuição de água potável.
O monitoramento também pode ajudar na identificação de grupos vulneráveis que podem ser mais afetados pelas ondas de calor, como idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas e trabalhadores ao ar livre. Essas informações podem ser usadas para orientar políticas públicas e estratégias de prevenção e proteção da saúde durante eventos extremos de calor.
Quais os impactos, na saúde e na sociedade, da poluição do ar?
Os impactos da saúde das populações decorrentes da exposição a poluentes atmosféricos estão vastamente descritos na literatura científica e impactam na redução da qualidade e expectativa de vida das populações, com aumento de mortes prematuras e das hospitalizações principalmente por causas cardiopulmonares. Há também evidências do aumento dos atendimentos ambulatoriais, da prevalência de alergias, sibilância em crianças, bronquites, asma e doença crônica obstrutiva (DPOC) nas populações expostas, além do aumento de risco de câncer de pulmão, do absenteísmo escolar e do baixo peso. A cada ano dezenas de novos estudos científicos mostram que mesmo em níveis considerados baixos de poluentes atmosféricos há riscos à saúde humana, e que os grupos mais vulneráveis são crianças e idosos.
De que forma a poluição do ar influencia eventos extremos de ondas de calor?
A poluição atmosférica está diretamente relacionada com a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Entre os poluentes, há aqueles denominados poluentes climáticos de vida curta (PCVC), definidos como o material particulado, ozônio, metano, entre outros; e os poluentes de vida longa, como o dióxido de carbono, por exemplo. A emissão dos poluentes é consequência direta ou indireta das atividades das populações, intensificando o efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global e o aumento da frequência, intensidade e duração das ondas de calor. Portanto, a redução das emissões de poluentes, entre outras medidas, contribui para a redução do ritmo do aquecimento global.
Qual a utilidade do cruzamento de informação entre poluição do ar e a análise de ondas de calor?
A identificação da área geográfica e período de ocorrência de ondas de calor combinada com os níveis de poluição atmosférica expresso em PM2,5 caracteriza o aumento do risco à saúde humana pela exposição a dois fatores no mesmo local e período (em uma análise de curto prazo). De todo modo, as áreas cujos níveis de emissões de poluentes são mais elevados nem sempre são as mesmas ou as únicas a apresentar ondas de calor. A dinâmica atmosférica envolve outros determinantes para além da poluição.